Correção da Perfuração do Septo Nasal | Dr. Júlio Stédile Ir para o Conteúdo

Correção da Perfuração do Septo Nasal

O maior número de cirurgias de

Correção da Perfuração do Septo Nasal

relatados na literatura mundial.

Pioneiro no Brasil na aplicação de métodos inovadores na tratamento da Perfuração do Septo Nasal, o Dr. Júlio Stédile é especialista em Cirurgias Nasais de difícil resolução e responsável pelo desenvolvimento de instrumentos cirúrgicos que proporcionam maior precisão no manejo dos tecidos do Nariz e da Face.

Dr. Júlio Stédile é uma das maiores autoridades nesta área e apresenta os mais elevados índices na Correção Cirúrgica da Perfuração do Septo Nasal em nível mundial.

Com a aplicação destes métodos, o Dr. Júlio Stédile tem alcançado índice de 99% de êxito no Fechamento da Perfuração Septal. Ao contrário das técnicas habituais que variam de 25% a 50% de sucesso e que não relatam índices satisfatórios descritos na literatura médica.

Estas técnicas de Correção de Perfuração do Septo Nasal vêm sendo aplicada e aprimoradas no Brasil pelo Dr. Júlio Stédile há mais de 25 anos.

Além do alto índice de cura, o tratamento pode e, muitas vezes, deve ser associado à Correção Estética do Nariz. Assim como podem ser realizadas a Cirurgia da Obstrução Nasal, Cirurgia Endoscópica da Sinusite e do Ronco.

Todos estes procedimentos são realizados somente com incisões internas.

Técnicas utilizadas na Correção da Perfuração no Septo Nasal

Há mais de 25 anos utilizamos a filosofia da Rinoplastia Estruturada associada à Correção da Perfuração do Septo Nasal.
Preferimos a abordagem pela TÉCNICA FECHADA (Rinoplastia Fechada) pois a cirurgia é realizada sem incisão externa e sem cicatriz na columela (o tecido que divide as fossas nasais).

Esta abordagem possibilita a visão total das estruturas internas do nariz (ponta, dorso, septo, cornetos e seios paranasais) permitindo fixar as cartilagens e enxertos, suturas, etc.
Para a visualização completa, associamos quando necessário a tecnologia da Cirurgia Vídeo Endoscópica e da Microcirurgia Endonasal.

A essência desta técnica baseia-se no descolamento e rotação do sub-muco-pericôndrio, do sub-muco-periósteo em toda região nasal (teto, assoalho) podendo estender o descolamento até as paredes laterais das cavidades nasais. O cuidado no manuseio dos tecidos é de extrema importância, pois além de evitar lesões preserva a vascularização dos tecidos do septo nasal.

É alto o grau de complexidade cirúrgica na Correção da Perfuração do Septo Nasal

Nossos conhecimentos combinados das áreas de Otorrinolaringologia e Cirurgia Plástica Facial - além do uso dos mais avançados e adequados equipamentos - nos permitem realizar aRinoplastia Primária,Rinoplastia Secundária / Revisionale também a Correção da Perfuração do Septo Nasalsem incisão externa.

Essa experiência em Otorrinolaringologia nos permite trabalhar em áreas pequenas e profundas como o Nariz sem recorrer a incisão externa na columela.

A vasta experiência em Cirurgia Plástica Facial e Otorrinolaringologia fez com que o Dr. Júlio Stédile seja referência e uma das maiores autoridades mundiais em Revisão Cirúrgica de Cirurgias Plásticas do Nariz (Rinoplastia Secundária ou Rinoplastia Revisional) e também naCorreção Cirúrgica da Perfuração do Septo Nasal.

Este reconhecimento internacional do Dr. Júlio Stédile deve-se ao seu longo trabalho com pacientes que necessitam de Rinoplastia Secundária / Revisional, a qual envolve correção de complicações causadas por cirurgias anteriores.

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Cada cirurgião tem diferentes formações e formas de trabalhar. E, principalmente, diferentes percepções estéticas que apresentam diferenças significativas nos seus resultados cirúrgicos.
Por isto, escolha bem o seu cirurgião. Verifique se ele é altamente qualificado e possui uma grande experiência emCirurgias Plásticas e Funcionais do Nariz.
Assim como acontece em outras profissões, existe uma diferença significativa na qualidade do trabalho médico.

Seja sábio na escolha do seu cirurgião!

Tudo sobre Rinoplastia Funcional e Estética

Qual a importância na escolha do cirurgião para realizar a Rinoplastia ou a Rinoplastia Secundária?

A ESCOLHA DO PROFISSIONAL É O PRIMEIRO E MAIS IMPORTANTE PASSO. Na maioria das vezes o profissional tem informações na Internet, onde é possível observar o currículo e as especializações do médico. É evidente que as informações obtidas através da Internet devem ser checadas "in loco". Desta forma, o paciente deverá marcar consulta com o profissional, para poder avaliar o seu caso específico, pois a ausência de qualificação do profissional poderá redundar em uma decepção quanto aos resultados esperados.

Na escolha do cirurgião o paciente deve estar bem ciente de que o bom funcionamento nasal é de vital importância para a saúde e que sempre uma cirurgia para ter sucesso deve melhorar ou manter a boa respiração nasal e a estética facial. Respiramos uma média de 24000 vezes por dia e o ideal é que a ventilação pelo nariz esteja normal.

O cirurgião deve ter CONHECIMENTOS PROFUNDOS EM RINOLOGIA que é uma área da especialidade de OTORRINOLARINGOLOGIA, em função da grande importância para a saúde física e mental em se ter uma boa respiração pelo nariz, e também deve ser um EXPERT em CIRURGIA PLÁSTICA FACIAL, pois o nariz está no centro e é o órgão mais projetado da face.

Para realizar uma Rinoplastia ou Rinoplastia Secundária qual a formação técnica deve ter o cirurgião?

Na RINOPLASTIA e principalmente na RINOPLASTIA SECUNDÁRIA/REVISIONAL, é extremamente importante que o profissional tenha profundos conhecimentos quanto à parte estética e quanto à parte funcional do Nariz. Assim, o profissional deve aliar o CONHECIMENTO ESTÉTICO com um grande conhecimento em OTORRINOLARINGOLOGIA, pois não basta apresentar um resultado de caráter puramente estético. É de suma importância que o nariz do paciente funcione corretamente, cumprindo o seu papel no sistema cardio-respiratório do ser humano.

É possível garantir um bom resultado em Rinoplastia?

Certamente que a escolha de um cirurgião que seja EXPERT em RINOPLASTIA, que tenha CONHECIMENTOS PROFUNDOS TANTO NA PARTE FUNCIONAL (OTORRINOLARINGOLOGIA) assim como na CIRURGIA PLÁSTICA FACIAL favorecem imensamente as chances de bom resultado. Diferentes pesquisas indicam que de cada 100 Rinoplastias realizadas entre 20 a até 40% precisam ser refeitas em novas cirurgias. É importante mencionar que a Rinoplastia é a terceira cirurgia plástica mais realizada no Brasil, mas é a primeira colocada quando se fala da necessidade de reintervenção cirúrgica (Rinoplastia Secundária). Entretanto em mãos de profissionais de alta performance "EXPERTS" em Rinoplastia, o consenso é de que a necessidade de reintervenção não excede a 5% do total das Rinoplastias realizadas.

Existe uma idade mínima para realizar a Rinoplastia?

A avaliação deverá ser feita pelo cirurgião, caso a caso. Na maioria das vezes, entretanto, a Rinoplastia pode ser realizada em pessoas a partir dos 15 anos (mulheres) e 16 ou 17 anos (homens) de idade, uma vez que o desenvolvimento corporal e das estruturas cartilaginosas e ósseas já está sedimentado.

Qual é o compromisso do cirurgião quanto ao bom resultado em Rinoplastia?

Os desejos do paciente devem ser considerados. Entretanto, o cirurgião deverá realizar estudos e simulações, em conjunto com o paciente, para definir entre outras, a melhor alternativa. É importante que o resultado estético guarde proporção espacial. Na prática, a harmonia do conjunto deve prevalecer, evitando uma certa tendência em adotar "modelos de nariz" de personalidades famosas ou atores, como acontecia em passado recente. Assim, cada paciente tem as suas necessidades individualizadas.

O compromisso do cirurgião será em utilizar as técnicas mais adequadas para cada caso, isto inclui a necessidade de PROFUNDO CONHECIMENTO em áreas da OTORRINOLARINGOLOGIA e da CIRURGIA PLÁSTICA FACIAL.

A Rinoplastia tem efeitos psico-sociais?

Lembramos que na RINOPLASTIA sempre se deve buscar resultado positivo tanto na estética como na função.

Nos casos em que a Rinoplastia é meramente estética, os efeitos psicológicos são evidentes, principalmente nas pessoas jovens. Um nariz adunco ou desproporcional pode gerar algum tipo de complexo. Desta forma, a recuperação da auto-estima é um efeito colateral imediato.

Na mesma linha, a Rinoplastia vai proporcionar ao paciente um aspecto facial "normal", eis que corrigida uma deformidade no nariz, que alterava a harmonia facial.

É evidente que a correção da função nasal gera efeitos na respiração e, por consequência, na qualidade de vida e na performance corporal do indivíduo. Podemos falar até em inserção social, pois o indivíduo que tem restabelecida a função nasal sentir-se-á fisicamente apto.

O que se espera da funcionalidade do nariz e da estética nasal em uma Rinoplastia?

Todas as pessoas que submetem-se a uma Rinoplastia deverão ter uma interação total com o cirurgião. Tal interação é fundamental na posterior análise dos resultados. O efeito principal, obviamente, é a recuperação da função do nariz, que permitirá a correção ou o restabelecimento da perfeita respiração. A respiração nasal tem importância fundamental no desenvolvimento harmônico do terço médio e inferior da face, do tórax e de todo o corpo. No segundo momento, e concomitantemente, é buscada a correção anatômica do nariz, visando estabelecer um padrão estético apropriado para o conjunto facial do paciente, de acordo com os estudos já realizados pelo cirurgião. É importante ressaltar que os resultados dependem de variáveis que nem sempre estão totalmente sob controle. Nessas variáveis estão elencados os cuidados pós-operatórios que são definidos pelo cirurgião e que devem ser rigorosamente observados pelo paciente. Nessa seara incluem-se os medicamentos prescritos pelo cirurgião ao paciente, bem como os cuidados corporais a serem observados, principalmente quanto à cicatrização. O paciente deverá seguir à risca as orientações, evitando bebidas alcoólicas, fumo, exposição solar e atividades físicas, entre outras.

Cirurgia em pacientes com alterações de ordem psíquica?

Eventualmente o paciente, além de apresentar algum tipo de problema nasal estético ou funcional que deseja corrigir, pode apresentar alguma alteração de ordem psíquica. Alterações de ordem psíquica podem representar um problema quando do pós-operatório. Em alguns casos mesmo que o resultado esteja bom o paciente pode não ficar satisfeito com o resultado estético, pois tem problemas de aceitação com o seu próprio corpo, transferindo ao cirurgião alguma "falha" que julga ter acontecido. Estes pacientes deverão ser tratados com o máximo cuidado no pré-operatório, onde o cirurgião deverá estabelecer, em conjunto com o paciente e até mesmo com a família do mesmo, os procedimentos do pós-operatório. Não se descarta, inclusive, uma avaliação de profissional da área da psicologia ou psiquiatria, antes da cirurgia.

Os convênios médicos pagam uma Rinoplastia?

Os convênios médicos cobrem os valores de Rinoplastia quando o caso é de caráter puramente funcional. Quando o caso é de Rinoplastia Estética, os convênios médicos não cobrem os custos. Muito frequentemente podem existir problemas de funcionalidade do nariz que devem ser corrigidos ao mesmo tempo com a correção estética.

Que tipo de exames são necessários antes da Rinoplastia?

Os exames pré-operatórios são definidos pelo cirurgião considerando a avaliação feita no consultório. Normalmente a bateria de exames se constitui de exames radiológicos do tórax e tomografia dos seios da face, aliada à exames de sangue e cardiológicos. Dependendo do histórico pessoal ou familiar, e também do estado físico do paciente, podem ser necessários exames adicionais, a critério do cirurgião.

Qual é a medicação pré e pós-operatória prescrita?

Antes da cirurgia o paciente não deve tomar medicamentos anticoagulantes, tipo aspirina, ginkgobiloba, anti-inflamatórios, para evitar sangramentos no pós-operatório. Todo e qualquer medicamento que o paciente esteja usando deve ser comunicado ao médico bem antes da cirurgia. No pós-operatório normalmente são prescritos medicamentos que dão suporte adequado ao paciente. Na prática, as prescrições do cirurgião deverão ser rigorosamente seguidas.

Quando realizar uma Rinoplastia Secundária?

Rinoplastia Secundária ou Revisional é a cirurgia realizada em pacientes que já se submeteram a uma ou mais cirurgias plásticas do nariz e não obtiveram resultados estéticos e funcionais satisfatórios. Nestes casos a anatomia nasal encontra-se alterada exigindo um elevado conhecimento Técnico, Científico e Artístico do cirurgião, o que torna estes casos de alta complexidade. NESTES CASOS UMA VASTA EXPERIÊNCIA DO CIRURGIÃO EM REVISÕES CIRÚRGICAS É DE GRANDE IMPORTÂNCIA, sendo indispensável conhecimentos na área de OTORRINOLARINGOLOGIA E CIRURGIA PLÁSTICA FACIAL. São procedimentos que podem necessitar de até 5 horas de ato cirúrgico, no qual deve ser tratado toda a parte funcional e estética do nariz, tempo este necessário para a reestruturação detalhada dos tecidos.

Qual é a melhor técnica para a Rinoplastia?

O cirurgião pode realizar a Rinoplastia, seja ela Primária ou Secundária, escolhendo a melhor opção que se adapte ao caso concreto. Normalmente as opções dizem respeito à técnica que deve ser utilizada, de natureza redutora ou de natureza estruturada. As duas técnicas, entretanto, podem ser combinadas. HÁ 20 ANOS UTILIZAMOS A FILOSOFIA DA TÉCNICA ESTRUTURADA COM PREFERÊNCIA PELA ABORDAGEM FECHADA NA MAIORIA DOS CASOS OPERADOS EVITANDO ASSIM A CICATRIZ NA COLUMELA. A TÉCNICA FECHADA AMPLIADA QUE DESENVOLVEMOS E APRIMORAMOS NOS ÚLTIMOS 20 ANOS PERMITE VISÃO DE TODAS AS ESTRUTURAS NASAIS, COLOCAÇÃO DE ENXERTOS, SUTURAS, ETC.

Sempre recomendamos a correção funcional e estética no mesmo ato cirúrgico, podendo inclusive realizar a microcirurgia da sinusite, correção de perfuração do septo nasal, cirurgia do ronco e apneia do sono e cirurgia das amígdalas, para isto se faz necessário o cirurgião também dispor dos conhecimentos em OTORRINOLARINGOLOGIA e o paciente apresentar as condições clínicas para realizar estes procedimentos associados.

Com o passar dos anos, embora o resultado da Rinoplastia seja ótimo, o tempo pode alterar o resultado estético e até mesmo funcional. A respiração nasal age como força ofensora, interagindo com as novas estruturas construídas pelo cirurgião. Assim, o nariz pode perder a sua sustentação, causando algum tipo de deformidade. O envelhecimento da pele, a gravidade, o fumo e alguns pequenos acidentes podem comprometer, a médio ou longo prazo, o resultado estético-funcional obtido na cirurgia. Desta forma, a análise acurada do problema apresentado pelo paciente em cada caso concreto, vai definir a técnica e o tipo de intervenção mais adequado, para que se tenha um resultado funcional e estético de qualidade, e que se prolongue no tempo.

Quando re-operar?

A RINOPLASTIA SECUNDÁRIA pode ser realizada quando existe uma insatisfação por parte do paciente, médico ou por parte de ambos ou ainda por problemas funcionais referidos pelo paciente após a cirurgia.

Quanto tempo após a primeira cirurgia o paciente deve esperar para realizar uma Rinoplastia Secundária?

Em geral é necessário esperar 1 ano para re-operação de um nariz, pois antes de 1 ano existe muita fibrose e inchaço, que são fenômenos que dificultam a realização técnica da cirurgia e retiram, ou não oferecem parâmetros preciosos para que o médico "conserte" o nariz do paciente. Naturalmente em casos onde existem problemas funcionais graves ou deformidades estéticas muito graves é interessante realizar a internação antes de um ano para não induzir o paciente a problemas psicológicos devido a uma eventual deformidade estética ou devido a problemas funcionais. Desta forma, nesta situação, é possível realizar a cirurgia de reparação antes de 1 ano.

Porque a Rinoplastia Secundária é considerada complexa?

A Rinoplastia secundária é muito mais difícil que a primária por vários motivos: em primeiro lugar, o paciente que se apresenta para uma Rinoplastia Secundária está abalado emocionalmente; é um paciente traumatizado, que olha para o cirurgião com certa desconfiança, perguntando-se: será que este profissional vai consertar o meu nariz, vai conseguir operar o meu nariz? Em segundo lugar, como está o aspecto físico, ou seja, os tecidos que o cirurgião tem na mão para trabalhar. Observe-se que o nariz já operado tem uma anatomia distorcida. Muitas vezes não tem ou possui apenas resquícios de cartilagem; apresenta muita fibrose, fatos que atrapalham a dissecção. Além disso, como não possuem naturalmente as cartilagens nativas e o que existe está insuficiente ou danificado, muitas vezes é necessário retirar cartilagem de outras partes do corpo para realizar a reparação. São fatores que dificultam a realização da cirurgia e aumentam o nível de agressão ao paciente. É importante lembrar também, que o cirurgião vai realizar uma Rinoplastia Secundária sem saber, exatamente, o que foi feito pelo cirurgião anterior. Usando o jargão do futebol, "é uma caixinha de surpresas". Desta forma, a RINOPLASTIA SECUNDÁRIA deve ser realizada por médico EXPERT EM REVISÕES CIRÚRGICAS, com especial atenção, com carinho e sem pressa, para fazer com que a cirurgia seja correta e adequada, no esforço de que aquela cirurgia seja a última feita pelo paciente em seu nariz. Profundos conhecimentos em OTORRINOLARINGOLOGIA E CIRURGIA PLÁSTICA FACIAL são indispensáveis para realizar RINOPLASTIA SECUNDÁRIA, esta área é uma das que mais EXIGE EXPERIÊNCIA, CONHECIMENTO E DEDICAÇÃO POR PARTE DO CIRURGIÃO.

Qual a chance de obter sucesso na Rinoplastia?

A chance de sucesso em Rinoplastia Primária ou Secundária depende de vários fatores. Depende do CONHECIMENTO, EXPERIÊNCIA e CAPACIDADE do médico; depende da técnica executada e depende também de como os tecidos do paciente vão responder a abordagem cirúrgica. É óbvio, também, que o sucesso vai depender de aspectos que estão na esfera subjetiva do paciente, pois o paciente tem que ficar satisfeito com o resultado funcional e estético. Embora não seja possível estabelecer um índice de sucesso para esse tipo de cirurgia, é possível dizer que os índices são altamente favoráveis quando o paciente escolhe UM BOM MÉDICO, UM EXPERT em RINOPLASTIA, que detém conhecimento em CIRURGIA PLÁSTICA FACIAL e também OTORRINOLARINGOLOGIA visto que a função e a estética nasal sempre devem ser trabalhadas juntos, que utiliza a técnica correta, explicitando ao paciente todos os fatores inerentes à cirurgia antes de realizá-la.

Quais os principais fatores limitantes da Rinoplastia Secundária?

O principal fator limitante de uma RINOSSEPTOPLASTIA SECUNDÁRIA é o estado da pele e do forro cutâneo e mucoso nasal. Forro nasal é a pele e a mucosa que está por dentro do nariz e recobre as cartilagens. Se o forro nasal e a pele externa do nariz estiverem comprometidos e sem elasticidade, o resultado da cirurgia poderá estar comprometido no sentido de que é impossível obter uma boa definição e, muitas vezes, existe um risco muito grande de necrose ao elevar e ao dissecar esta pele.

Quais as principais fontes de enxerto?

Os principais sítios para retirada de enxertos são o SEPTO NASAL, que obviamente encontra-se dentro do nariz, sendo a cartilagem de primeira escolha por ser naturalmente reta e muito fácil de descobrir, possuindo uma consistência que é muito parecida com as cartilagens do nariz. As ORELHAS podem ser fontes tanto de cartilagem como de enxertos compostos de pele e cartilagem. Mas se a necessidade de cartilagem for muito grande, somente a CARTILAGEM DE COSTELA oferece o suficiente para reconstruir o nariz de uma forma confiável. É bom lembrar que a CARTILAGEM DA ORELHA é naturalmente curva e exige muita perícia do cirurgião para esculpi-la, sendo uma excelente fonte de enxerto desde que bem planejado os locais de sua remoção da cartilagem da orelha de acordo com as necessidades para corrigir o nariz. A CARTILAGEM DE COSTELA é abundante. Resta, entretanto, uma grande desvantagem da cartilagem de costela, consubstanciada na tendência ao "entortamento" da cartilagem após a cirurgia. Dessa forma é fundamental que o cirurgião tenha o treinamento adequado para manusear e esculpir a cartilagem da costela. Com mãos hábeis, o risco é minimizado, condição não qual o uso da cartilagem da costela é bastante confiável.

Os pacientes que foram submetidos a uma ou mais Rinoplastias e querem realizar uma nova intervenção cirúrgica utilizando a técnica estruturada obrigatoriamente terão enxertos retirados da cartilagem da costela?

O médico deve procurar de todas as formas reconstruir o nariz do paciente gerando o mínimo de incômodo, ou seja, usando cartilagem do septo ou orelhas. Muitas vezes, entretanto, não existe cartilagem suficiente no septo ou orelhas, e somente a cartilagem da costela oferece a quantidade necessária para uma reconstrução correta e duradoura. É bom lembrar que, atualmente, a mobilidade e o nível de agressão nessas retiradas de cartilagem da costela são feitas através de uma pequena incisão de 2, 5cm, localizada a 0,5 cm do sulco inframamário. Essa incisão, suturada de forma cuidadosa, resulta em uma pequena cicatriz, geralmente imperceptível.

É possível utilizar enxerto da cartilagem das orelhas para reestruturar o nariz? E a cartilagem de costela?

O manuseio e o aproveitamento de CARTILAGEM DAS ORELHAS exige habilidade do cirurgião pois essas cartilagens são curvas, mas podemos esculpir estas cartilagens para reconstruir o nariz em casos de RINOPLASTIA SECUNDÁRIAS sem a necessidade de recorrermos a COSTELA. Reservamos o uso de cartilagem de COSTELA para casos que tenham grande necessidade de estruturação do nariz. Nos EUA e inclusive no BRASIL, está um pouco na moda atualmente recorrer com muita freqüência ao uso de cartilagem de costela o que ao NOSSO VER É DESNECESSÁRIO EM UM GRANDE NÚMERO DE CASOS, pois o adequado, bem planejado e minucioso manejo da cartilagem do septo e das orelhas(quando existentes) são de extrema utilidade em Rinoplastia Secundária.

Existe algum material sintético seguro e que possa substituir a retirada da cartilagem?

Em termos de materiais é muito importante dizer que é consenso mundial, que materiais autógenos, ou seja, do próprio corpo são os indicados para uma Rinoplastia. Materiais estranhos como silicone, poréx, etc. são substâncias que não devem ser usadas no nariz, pois existe um risco maior de infecção e expulsão ou seja, extrusão do nariz. Portanto é consenso mundial a utilização de material do próprio corpo do paciente, ou seja, cartilagem.

Quais são as dificuldades mais frequentes enfrentadas pelo cirurgião em Rinoplastia?

A falta de controle sobre a CICATRIZAÇÃO é uma enorme dificuldade, mas felizmente são raros os casos que apresentam má cicatrização. Além disso, existe outra grande dificuldade relacionada com a ANSIEDADE que os pacientes demonstram em relação ao resultado final da cirurgia. No pós-cirúrgico imediato, existe um inchaço no nariz que levará cerca de um ano, após o que o resultado final será atingido. Então, muitas vezes, é difícil manejar o paciente sob ponto de vista psicológico, para que ele fique tranquilo e espere o lapso temporal necessário para o fim do inchaço e o afloramento do resultado.

É possível associar outros procedimentos com a Rinoplastia?

Muitas vezes o paciente aproveita o mesmo momento cirúrgico para realizar procedimentos associados, que podem incluir Pálpebras, Frontoplastia Endoscópica, Mento, entre outros, e mesmo implantes variados. São associações que devem ser definidas em conjunto com o cirurgião, para que seja feito o estudo da viabilidade dos procedimentos. Frequentemente os pacientes apresentam problemas de obstrução nasal por DESVIO DE SEPTO – HIPERTROFIA DE CORNETOS SINUSITE –RONCO E APNÉIA DO SONO, procedimentos estes que podem e devem ser realizados juntos para corrigir em um único ato cirúrgico problemas que são da mesma área. Seguramente que alguns destes tratamentos exigirão conhecimentos na especialidade de OTORRINOLARINGOLOGIA.

O que deve ser feito para aumentar as chances de sucesso na Rinoplastia tanto primária como secundária?

Aumentar a chance de sucesso em Rinoplastia Primária ou Secundária DEPENDE BASICAMENTE DA ESCOLHA DO CIRURGIÃO. O paciente deverá escolher UM ESPECIALISTA, mais que isto deverá escolher UM EXPERT na área, QUE TENHA CONHECIMENTOS PROFUNDOS EM OTORRINOLARINGOLOGIA E CIRURGIA PLÁSTICA FACIAL, buscando ter na consulta médica uma perfeita sintonia médico paciente em relação às expectativas e em relação às possíveis limitações do procedimento, ou seja, qual o tipo de resultado é possível ser obtido no caso específico. Temos a filosofia de ESTRUTURAR o nariz utilizando a TÉCNICA FECHADA na maioria dos casos das Rinoplastias evitando assim a cicatriz externa na columela que em alguns casos pode apresentar má cicatrização e ficar com cicatriz muito visível. Utilizamos a TÉCNICA ABERTA em poucos casos.

A abordagem pela TÉCNICA FECHADA nos permite VISÃO TOTAL DAS ESTRUTURAS DO NARIZ pois desenvolvemos os avanços técnicos da TÉCNICA FECHADA AMPLIADA que com o auxílio dos equipamentos que utilizamos em OTORRINOLARINGOLOGIA nos permitem trabalhar com facilidade em áreas pequenas e profundas como o nariz. Portanto o que se propaga que somente através da TÉCNICA ABERTA SERIA POSSÍVEL ter visão total, colocar enxertos, suturar e reestruturar o nariz NÃO É UMA VERDADE ÚNICA pois SE PODE REALIZAR tanto a RINOPLASTIA PRIMÁRIA como a SECUNDÁRIA pela TÉCNICA FECHADA AMPLIADA COM VISÃO TOTAL DAS ESTRUTURAS desde que o cirurgião disponha dos conhecimentos adequados e tenha treinamento adequado para trabalhar em cavidades, e utilize os equipamentos adequados para esta abordagem. Com A TÉCNICA FECHADA AMPLIADA elimina-se totalmente o risco de cicatriz na columela.

O Conselho de Medicina através de suas sociedades recomenda cautela na utilização de programas computadorizados de simulação de Rinoplastia. Qual a sua opinião sobre estes programas?

Estes programas devem ser usados de uma forma muito ética, e o paciente deve sempre ser informado que o programa nada mais é do que uma forma a mais para se comunicar com o paciente através das mudanças de imagem projetada na tela do computador e uma ideia de como a cirurgia pode ser feita. A crítica é no sentido da má utilização de tais programas, quando utilizados como uma forma de promessa de resultados. Acredito ser muito importante o uso destes programas pois a projeção de um estudo de imagem ajuda o paciente a expressar melhor o que pretende ou deseja e ajuda o médico a saber quais os métodos e técnicas usará no caso, em conformidade com os desejos do paciente.

Qual é a melhor anestesia para a Rinoplastia? Qual é a duração?

A anestesia geral é a mais segura para o paciente. Ela protege as vias aéreas através de tubo e, dessa forma, qualquer tipo de sangramento que possa ir em direção às vias aéreas é bloqueado pelo tubo, protegendo o pulmão da respiração de sangue. Além disso, é essa anestesia que propicia mais controle, de forma que o paciente não terá movimentos durante a cirurgia. O paciente estará inconsciente e, portanto, não será uma experiência traumática para ele. Existem pacientes submetidos a anestesia local e sedação que acordam durante a cirurgia e tem lembranças do momento da cirurgia. Além do mais, os medicamentos que são utilizados para anestesia geral possuem uma metabolização imediata por parte do fígado. Assim, quando desligam-se os aparelhos, o fígado elimina os medicamentos. Na anestesia geral, os pacientes acordam após alguns minutos como se nada tivesse acontecido, podendo até receber alta no mesmo dia. Como podemos ver, as vantagens da anestesia geral são muito mais significativas. Quanto à duração, o tempo de anestesia dependerá do tipo de correção a ser realizada, mas em uma Rinoplastia primária o tempo médio é de 01 a 03 horas, enquanto que em uma Rinoplastia secundária, o tempo de anestesia pode variar entre 02 a 06 horas dependendo da complexidade do procedimento.

Quando a cirurgia não dá certo, porque é tão difícil consertar?

Primeiro pelo estado psicológico em que o paciente procura ajuda. Quando o cirurgião recebe um paciente que está traumatizado porque depositou muitas expectativas numa primeira cirurgia, aumenta muito a responsabilidade do cirurgião em relação ao caso. Por outro lado, é tecnicamente muito mais difícil realizar a cirurgia corretiva porque o cirurgião vai trabalhar numa anatomia que está distorcida e já foi alterada. É a desconstrução do que foi feito anteriormente, buscando as devidas correções estéticas e funcionais necessárias.

A Rinoplastia estruturada usa uma série de enxertos para fortalecer a estrutura do nariz. Pode haver algumas complicações com os enxertos?

Enxertos podem sofrer infecções, algum grau de reabsorção e perda da sua força estrutural. Essas complicações, porém, são extremamente raras e as vantagens do uso desses enxertos oferecida ao cirurgião através da filosofia estruturada são muito mais significativas do que os possíveis problemas que poderiam ocorrer. Assim, é melhor executar uma filosofia da técnica estruturada mesmo com índice pequeno de complicações do que realizar uma filosofia de Rinoplastia somente redutora sem uso de enxertos estruturais.

A filosofia da Rinoplastia Estruturada é recente no Brasil?

Não, esta filosofia já vem sendo aplicada e difundida no Brasil há mais de 20 anos pelo DR. JULIO STEDILE. Esta forma de atuar em Rinoplastia iniciou nos EUA em torno de 1990, sendo difundido na América do sul pelos grupos de Otorrinolaringologistas que se dedicaram a Cirurgia Plástica Facial.

O Dr. STÉDILE vem utilizando a TÉCNICA FECHADA AMPLIADA evitando a cicatriz externa na columela a qual é necessária para realizar a TÉCNICA ABERTA. É importante ressaltar que é possível a visão e a reconstrução de todas as estruturas nasais pela TÉCNICA FECHADA AMPLIADA, porém será necessário TER O CONHECIMENTO E OS EQUIPAMENTOS ADEQUADOS PARA EXECUTÁ-LA DESTA FORMA. O conhecimento na especialidade de OTORRINOLARINGOLOGIA permite ao cirurgião trabalhar em áreas pequenas e profundas e o uso de equipamentos adequados permite ter a VISÃO TOTAL DAS ESTRUTURAS NASAIS. Atualmente OPTAMOS PELA abordagem da TÉCNICA ABERTA em poucos casos.

Em Rinoplastia estruturada, porque o nariz fica relativamente endurecido após a cirurgia? E com o tempo?

Isso ocorre basicamente por dois motivos. Primeiro a filosofia estrutural envolve um fortalecimento da estrutura do nariz com os enxertos de sustentação, para evitar que haja distorção no pós-operatório no tecido de cicatrização. Então esse fortalecimento estrutural por si só já causa um certo endurecimento. Além disso, existe um inchaço pós-operatório que é devido a esses dois fatores. Na sequência, esse endurecimento costuma melhorar após algum tempo com a reabsorção do inchaço e com uma discreta perda de força estrutural desses enxertos. Nos primeiros 6 meses o nariz fica um pouco mais endurecido e progressivamente vai tomando a consistência muito similar a um nariz não operado, este processo pode levar até 3 anos depende do grau de estruturação que foi necessário para a correção cirúrgica do nariz.

Porque a maioria dos reparos só pode ser realizada após um ano da última cirurgia? Em casos selecionados é possível realizar ajustes antes desse período?

O problema de realizar uma nova intervenção antes de um ano é que ainda existe muito inchaço entre as cartilagens e a pele. Isso influi no parâmetro de avaliação do cirurgião, pois é necessário quantificar um aumento ou diminuição do nariz. Outra questão diz respeito ao tecido de cicatrização que se forma entre as cartilagens e a pele nessa cirurgia antes de um ano. Qual é a melhor técnica para a Rinoplastia? A consistência é imatura, e isso torna qualquer tipo de re-operação mais complexa e mais difícil, pois é necessário abrir novamente o nariz e dissecar tudo de novo. Assim sendo, é preferível esperar até que todo esse tecido de cicatrização esteja mais maduro para que haja menos inchaço, de forma que a gente consiga realizar essa cirurgia com mais precisão. É possível, entretanto, em casos selecionados, fazer estes retoques antes de 1 ano. Um exemplo clássico são aqueles narizes que estão evidentemente tortos ou que possuem uma deformidade absolutamente óbvia e que está gerando um desconforto importante, psicológico ou funcional, no paciente. Nesses casos selecionados é possível, e até recomendável, intervir antes, mas como regra geral e considerando uma abordagem mais precisa, é necessário aguardar 1 ano para a cirurgia reparadora.

Existe alguma forma de realizar retoques no nariz sem retornar ao centro cirúrgico?

Sim. Existem casos de irregularidades no dorso onde é possível realizar pequenas raspagens sob anestesia local usando uma agulha. Nestes casos é possível realizar o procedimento sem internação hospitalar ou em centro cirúrgico.

Existe algo que possa ser feito para acelerar a reabsorção do inchaço após a cirurgia?

Em geral não. O que se faz, geralmente, são curativos compressivos e, às vezes, drenagem linfática para ajudar a diminuir o inchaço. Mas, na prática, o fator mais importante é muita paciência quando existem pontos definidos ou que estão sendo causados por uma proliferação de tecidos de cicatrização ou mesmo inchaço localizado excessivo. É possível reduzir esse fenômeno usando injeções localizadas de cortisona, mas essas injeções devem ser realizadas sempre em último caso, e por um profissional altamente especializado.

Após a cirurgia, por que é tão importante ter que retornar ao médico com frequência?

O processo de cicatrização é gradual, levando normalmente até 24 meses, dependendo do procedimento realizado. Consequentemente, há a necessidade de revisões periódicas durante o processo de cicatrização progressiva. Durante este Período ocorrem TRANSFORMAÇÕES, READAPTAÇÕES E REESTRUTURAÇÃO dos tecidos.

Nenhum cirurgião possui controle total sobre os efeitos do tecido de cicatrização e, portanto, é absolutamente fundamental que o paciente volte ao médico com frequência para que o profissional observe como aquele nariz está se comportando quanto à cicatrização. Durante o período do pós-operatório, que pode durar semanas ou meses, é possível guiar e orientar os tecidos de cicatrização, agindo nos focos de inchaço ou fibrose. Desta forma, é absolutamente fundamental QUE O PACIENTE SE AJUDE E AJUDE O MÉDICO após a cirurgia, comparecendo sempre nos retornos conforme orientado.

Quais são as inovações técnicas para o futuro da Rinoplastia?

A associação dos conhecimentos da OTORRINOLARINGOLOGIA, da BUCOMAXILOFACIAL e da CIRURGIA PLÁSTICA FACIAL permitiram grandes avanços nas técnicas cirúrgicas, permitindo inclusive tratar pacientes que apresentam PERFURAÇÃO DO SEPTO NASAL juntamente com a RINOPLASTIA FUNCIONAL E ESTÉTICA, RINOPLASTIA SECUNDÁRIA, CIRURGIA ENDOSCÓPICA DA SINUSITE, RONCO E APNEIA DO SONO.

No futuro a RINOPLASTIA não dependerá de grandes inovações técnicas E SIM DEPENDERÁ MAIS DOS CIRURGIÕES AMPLIAREM AS SUAS ÁREAS DE CONHECIMENTO EM OTORRINOLARINGOLOGIA, BUCOMAXILOFACIAL, CIRURGIA PLÁSTICA FACIAL, para assim dominarem as muitas técnicas já existentes, pois em termos de novas técnicas cirúrgicas pouco pode ser melhorado. A dificuldade em se dominar estas técnicas é que ela exige do cirurgião a FORMAÇÃO EM DIVERSAS ESPECIALIDADES e isto leva longos anos de aprimoramento e dedicação total nas áreas. A inovação ficará por conta do desenvolvimento de substâncias sintéticas similares a cartilagem, que tenham baixíssimo índice de infecção que se possa usar esses tecidos similares a cartilagem para fabricar os enxertos que são usados na TÉCNICA ESTRUTURADA, sem ter que buscar sítios distantes do corpo, como por exemplo uma costela ou orelha. Isto vai diminuir a agressividade geral do procedimento e se acredita que este é um caminho, pois hoje já temos as células tronco, banco de cartilagem, etc.

Quando usar as técnicas aberta ou fechada?

Estas duas filosofias de abordagem serão definidas pelo cirurgião, em função das características apresentadas em cada caso concreto. Alguns cirurgiões preferem a abordagem aberta, embora seja mais invasiva que a técnica fechada e possam deixar cicatrizes. Preferimos a ABORDAGEM FECHADA, pois a cirurgia é realizada sem incisão externa e sem cicatriz na columela . Esta Abordagem FECHADA possibilita visão total das estruturas do nariz . Os conhecimentos na área da OTORRINO E CIRURGIA PLÁSTICA FACIAL, e o uso de equipamentos adequados nos permitem realizar a RINOPLASTIA tanto PRIMÁRIA como RINOPLASTIA SECUNDÁRIA sem o uso de incisões externas. Utilizamos a TÉCNICA FECHADA AMPLIADA na maioria dos casos evitando assim a cicatriz na columela. A necessidade do uso da TÉCNICA ABERTA em nossas mãos se restringe em poucos dos casos operados

Qual o tempo de recuperação?

Os cuidados mais intensos serão os do pós-operatório imediato, ou seja, os primeiros 10 dias.

O processo de cicatrização é gradual. Normalmente leva até 24 meses para completar o processo cicatricial, dependendo do procedimento cirúrgico realizado. É evidente que a cicatrização também depende de fatores inerentes à fisiologia e à anatomia de cada pessoa além, é claro, dos cuidados pós-operatórios recomendados pelo cirurgião bem como a correta utilização dos medicamentos. O acompanhamento do cirurgião, no consultório, ajudará no progresso contínuo. Há a necessidade de revisões periódicas durante o processo de cicatrização progressiva nos quais ocorrem TRANSFORMAÇÕES, READAPTAÇÕES E REESTRUTURAÇÃO dos tecidos.